Descobertas de viagem: Fobia Social

scared

Primeiro eu achei que o meu “medinho” de falar com as pessoas e enfrentar situações do dia a dia era apenas por preocupação de estar em um país novo, longe de casa e com outro idioma sendo o oficial. Mas a coisa toda tava tão ridícula que eu fui pesquisar mais a fundo.

Quer dizer, medo de sair do quarto alugado pelo Air BNB e dar de cara com o dono do apartamento? Pavor de falar no telefone pra não ter que pedir pra pessoa repetir quando eu não entendi o que ela falou? Cair no choro porque não tava conseguindo usar o Google Maps e não tinha coragem de perguntar pra ninguém na rua?

Tava estranho demais pro meu gosto. Aí que eu pesquisei e descobri que existe um troço chamado Fobia Social. Que isso faz você sentir ansiedade e até pânico diante de certas situações. Que você fica igual a um louco maquinetando maneiras de evitar as situações que geram a ansiedade. Aí eu descobri que eu tenho isso.

“Ah, mas você foi num médico pra ver?”

Não fui não, admito. Mas de repente eu vi explicadas angústias que eu tenho a vida toda e não sabia como expressar. Então vou dizer que é isso sim.

É difícil pra mim – e especialmente pra quem convive comigo – imaginar que eu possa ter fobia social. Eu faço amigos com facilidade, sempre frequento festas e locais públicos, e falar em público é algo que eu tiro de letra, e gosto de fazer. Mas tem outras coisas como lidar com desconhecidos para solicitar serviços, fazer ligações e lidar com colegas e superiores no trabalho que me dão palpitação só de pensar.

(Só de escrever esse texto já estou com palpitação e dor de cabeça, pra vocês terem uma ideia)

E chegar a essa conclusão só depois de ter me mudado não ajuda muito. Eu vou precisar trabalhar aqui. Eu vinha me escondendo no conforto de casa, fazendo freelances e tava tudo bem. Mas aqui eu preciso trabalhar em uma empresa, se quiser ter uma chance de renovar meu visto de trabalho. E aí, como faz?

Estou testando um aplicativo chamado Youper, que faz uma avaliação do seu nível de Fobia Social e dá desafios gradativos para você ir aprendendo a lidar com isso. Até agora estou gostando, vamos ver até onde chegam os resultados por este meio.

Enquanto isso, vou respirando fundo e enviando currículos. Amanhã tem 2 entrevistas de emprego me aguardando. Pra driblar o nervosismo, estou usando o mesmo método da oratória: preparar minha apresentação com antecedência. Tomara que dê certo. Pelo menos estou me empenhando pra isso!

Até mais…

 

 

Mudar de país é mais do que dor e alegria

Antes de mudar de país, eu pesquisei e li (ou assisti) muito a respeito de como é uma experiência enriquecedora, que não é fácil mas vale a pena. Que dá saudades de casa, da família, da cultura etc etc etc.

Mas foi só quando eu cheguei aqui no outro continente que eu percebi que até então eu não tinha lido nada muito específico sobre isso. Era tudo meio vago, e essa subjetividade só veio à tona agora.

Quando eu vim morar a milhares de Km da minha família, amigos e tudo que eu conhecia, eu senti pela primeira vez na vida a verdadeira sensação de estar sozinha. Quer dizer, eu não vim sozinha pra cá. Não é como se eu estivesse totalmente desamparada caso eu precise de ajuda. Mas é diferente. A vida adulta cobra o preço quando te joga na cara a realidade de que agora é com você, cara.

Por mais que eu tivesse independência financeira e profissional “em casa”, de repente eu chego num local em que as referências financeiras e profissionais são diferentes. Eu não tenho mais base de comparação pra saber o que é um bom emprego e um bom salário (eu sei quanto eu preciso pra manter as contas, mas o quanto mais é um “bom salário” eu ainda não descobri exatamente). Ainda assim, cheguei já com contas pra pagar. Aluguel, telefone, comprar móveis, comida e coisas do gênero.

E de repente, o senso de responsabilidade é esmagador. Porque sem referências, como definir se estou “dando certo” aqui? Este é um lugar em que sou eu por eu mesma (e meu marido também, é claro). Cabe a mim não apenas ter o papel de prover sustento material, mas de descobrir como fazer isso. E chegar num local desconhecido sem ter uma ideia de qual caminho profissional seguir também não ajuda.

Eu leio muito, todos os dias. Gosto muito das mensagens das entidades de luz, dos ensinamentos da Ascensão, e como eles garantem que vai ficar tudo bem…desde que você consiga segurar a marimba. E quando tá difícil pra segurar a marimba, como faz? Meditação e Yoga ajudam a colocar a cabeça no lugar, mas nessas horas não parecem ser a solução definitiva.

Porque quando você tá longe de tudo o que você conhece, necessariamente você fica mais perto de si mesmo. E daí não tem como ignorar mais os medos e crenças limitantes que você pode até ter tentado lidar, mas é nessa hora que você descobre a força deles. E haja paciência pra descobrir a própria força e encarar isso tudo de uma vez.

São noites sem sono e preocupações sem sentido. Se não cuidar, a mente vira uma fonte infinita de ideias ridículas que nunca vão acontecer de verdade, e só servem para manter o instinto de sobrevivência baseado no medo. Sair da casca do ovo agora não parece mais uma opção, e sim uma necessidade.

A frase que tanta gente parece gostar de falar agora, que diz “Acredite nos seus sonhos, não desista” podia ser assim:

“ACREDITE NOS SEUS SONHOS, NÃO DESISTA…MAS SEGURA A MARIMBA TAMBÉM.”

Não sei se esse tipo de coisa passa na cabeça de uma pessoa que não tem família, ou precisa manter um idoso, ou uma mãe solteira, ou qualquer outra situação em que você dá de cara com um desafio que você sabe que só depende de você. Mas se passar, fica aqui meu desejo de que você encontre um caminho que fique mais suave com o tempo 😉

Fui…hora de enfrentar a chuvinha de Toronto pra lavar roupas no Laundry Coin…

Quando a escolha te chuta a bunda e empurra pra frente

escolha

Quando eu decidi largar meu emprego fixo em uma conceituada agência de publicidade de Curitiba, lembro da reação de alguns dos meus colegas, que diziam: “Nossa, você é corajosa de sair do emprego e dessa área e mudar totalmente!”

Eles, me achando corajosa, e eu por dentro só pensando:

“Corajosa nada, eu tô saindo é porque não tenho escolha mesmo!”

É claro que na realidade, não é bem assim. Sempre existe uma escolha. Só que às vezes, a escolha que é mais verdadeira, mais alinhada com quem você é e com seu propósito, é aquela que te chuta a bunda e te empurra pra frente.

É como se a escolha fosse uma criatura enorme que te encurrala num canto e diz: “Agora tu vai comigo, não tem escapatória!”

Aí beleza. Depois de muito se enganar, de trabalhar em empregos totalmente desconectados com a sua verdade, insistir naquele relacionamento de aparências, de tentar ser “normal” e agir em sociedade como todo mundo age, a escolha simplesmente vem e te dá um soco de realidade na cara. Aquela porrada que serve pra te colocar no rumo certo.

SÓ QUE, o rumo certo não tem mapa, nem GPS. É como um daqueles filmes onde o cara tá num avião pegando fogo e precisa pular de paraquedas numa selva que ele nunca viu antes. Não sabe onde tem a cidade mais próxima, se irá encontrar outras pessoas, se elas serão amigáveis ou se algum bicho vai comer ele no meio do caminho. Então você tá lá, por um lado feliz porque a vida finalmente te obrigou a ter a coragem de tomar uma decisão, e por outro apavorado porque o chão sob seus pés não é mais estável, nem conhecido.

E dá um pouco de mágoa. Porque você já sofreu tanto por não seguir o padrão, e agora sofre porque o caminho não é claro! É tão mais fácil seguir o padrão…Fazer faculdade, arrumar um bom emprego fixo, casar, financiar a casa própria pela Caixa, ter filhos, trocar de carro…é ruim, mas é bom. Dá uma ilusão gostosinha de que papai e mamãe vão ficar orgulhosos, que você será menos julgado…aquele caminho seguro, onde os tijolinhos de ouro na verdade são de latão pintado de dourado.

(Inclusive, isso me lembrou a música do filme do Lego! haha)

Tem gente que gosta do padrão? Lógico! Nem todos são iguais, e isso é ótimo. Mas, e quando o padrão parece impossível pra você viver…como faz?

Respira. Concentra. Dá um passo de cada vez. Cada dia é um dia. Vamos lá. Respira…

É assim. Não tem fórmula mágica ou receita, mas eu tenho uma certeza: Mantenha a calma, a mente calma. As respostas sempre chegam. Claro que nunca quando você quer! hahaha mas elas chegam sim, o que você precisa aprender é a ter paciência e desprendimento.

Alguns lembretes para você, carx amigx “fora da curva”:

Julgado? Não se preocupe, você o será independente do que você fizer!

Cobrado? Claro! Se nem você, que fugiu do padrão sabe o que vai acontecer, imagina quem prefere seguir o caminho oposto ao seu. E normalmente esse “quem” é a sua família, seus amigos…respira!!

Desanimado? Em alguns momentos sim. Porque às vezes você empaca, os imprevistos acontecem ou você apenas acorda de mau humor e com saudades do jeito “fácil” de viver. Na verdade não tem jeito “fácil” de viver, mas você pode buscar ver as coisas de um jeito mais leve, seja vivendo no padrão ou fora da curva. Todos os caminhos têm desafios, então parar de fazer comparações também ajuda!

Resumindo: Se a escolha mais importante da sua vida te achou e chacoalhou tudo sem pedir licença, se abrace com ela, respire fundo e viva um dia de cada vez. Se alguém te disser: “Ah fulano, mas você devia fazer isso, e aquilo outro!”, você apenas sorri e diz: “Aham”, e continua dentro de sua cabeça pensando e fazendo o que realmente te faz feliz.

 

 

 

Qual é a diferença entre a meditação e o nadismo?

Meditação ou Nadismo?

Foto: Moyan Brenn

Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre o Nadismo, a arte de desfrutar momentos sem fazer nada. É um movimento encabeçado por Marcelo Bohrer, que tem como objetivo desacelerar e aproveitar um pouco a vida…fazendo nada. Um total estado de contemplação sem compromisso.

Este estado de “fazer nada”, à primeira vista, pode parecer muito com a meditação. Masss, apesar de sim, ocorrerem semelhanças, há algumas diferenças entre o Nadismo e a Meditação. Vamos ver quais são?

Semelhanças

  • Tanto o Nadismo, quanto a meditação, promovem um estado de relaxamento para o praticante, com o objetivo de diminuir o stress;
  • Ambas as práticas buscam a desaceleração do ritmo alucinante do dia a dia;
  • Os dois métodos servem para lembrar-nos de tirar um tempo para nós mesmos.

Diferenças

  • Enquanto na meditação, você coloca uma atenção consciente na sua respiração, no Nadismo você faz…nada.
  • A meditação é sobre você olhar para dentro de si mesmo e focar no momento presente. No Nadismo, você olha o que quiser…a paisagem, seu cachorro, os carros passando…o importante é não pensar sobre nada.
  • A meditação é um estado para que você entre no fluxo. O Nadismo é uma prática para você descontrair de qualquer coisa, o que pessoalmente eu acho mais desafiador!

Mas afinal, o que é melhor?

Os dois são bons. Meditação é excelente para o manter o foco, aumentar a concentração, descansar a mente, encontrar a si mesmo. O Nadismo é um direito que você tem de fazer nada e ficar bem por causa disso. Eu recomendo ambos!

Nesse link aqui você pode começar a praticar o Nadismo. E aqui, a Meditação.

 

2015 já vai tarde ou é a mudança que te incomoda?

paracetaloka

Peguei esta imagem no Pinterest. Infelizmente não achei o autor :/

Com certeza você, como eu, viu muita gente reclamando deste ano que está na última volta da corrida…2015.

Que o ano foi ruim, “acaba pelamordeDeus”, animados por dezenas de GIFs animados de pessoas escorregando na banana.

Sim, o 2015 que encontra agora seu final trouxe desafios grandes, pra todo mundo. E já que esta é uma época de reflexões, de pensar no que passou, e de projetar o que pode ser melhor no 2016 que já está quase virando a esquina do tempo, lanço aqui algumas reflexões, daquelas que são umas demonhas. Que dóem dentro do peito. Que geram revolta instantânea. Caso você sinta algum – ou alguns – destes sintomas ao ler este texto, saiba que você pode esconder a verdade de todo mundo, menos de você mesmo.

É hora de incomodar o mimimi e o vitimismo. Vamos lá?

  • O que te incomoda e preocupa em relação à crise alardeada pela mídia, é a situação do país, ou a SUA crise, que está acontecendo neste exato momento num movimento de remexe incômodo dentro de você?
  • As figuras públicas que morreram te deixam triste porque elas se foram, ou porque suas mortes te lembram que você não está deixando um legado para o mundo?
  • Os imprevistos que afetaram sua vida te deixaram maluco porque “a vida não é justa” ou porque você não consegue aceitar as mudanças, e os aprendizados que vêm junto com elas? Lembre-se que o jogo da sua vida não tem controle como um videogame, mas com os limões sempre dá pra fazer uma caipirinha das boas.
  •  Os conteúdos compartilhados com raiva por você no facebook, bradando por justiça, te deixam de cabelo em pé porque você tem compaixão pela situação, ou porque você sabe que clicar em um botão é só uma maneira de você se iludir que está fazendo alguma coisa sobre o assunto? Quem sabe a sua raiva seja na verdade a consciência de que nem na sua própria vida você se ajuda, quanto mais na vida de outro ser humano.
  • Seu julgamento cruel e apressado de situações complexas que se descortinam todos os dias nas redes sociais são uma urgência para não ficar de fora do debate da moda, ou no fundo te machucam por dentro porque você sabe que está sendo maldoso de forma gratuita, externando sua própria dor no lugar errado?

Se você sentiu um dedo julgador apontado para você agora, sinto te informar que isso é coisa da sua cabeça. Eu não te conheço e não sei que você está lendo tudo isso agora. Estas reflexões são para você debater com você mesmo.

Falando nisso, dá licença que eu vou ali pensar um pouco na vida.

Feliz 2016! E menos mimimi, por favor.

5 dicas para não pirar com o Natal

5 dicas para não pirar com o natal

Ahhh…chega a mágica época do Natal. Trânsito insuportável, todas as lojas super lotadas, filas épicas no mercado. Sem contar todas aquelas confraternizações de trabalho e família, que não necessariamente você quer ir.

Como fazer para atender à todos estes compromissos, sem comprometer a sanidade mental? Existem alguns macetes, que compartilho agora.

Veja abaixo 5 dicas pra te ajudar neste Natal:

  • Mantenha o orçamento sobre controle. Muitas festas para atender, e muitos presentes para comprar = furo no orçamento e muito stress pós-festas, se você não se organizar. Procure saber antecipadamente onde serão as reuniões, para ter uma ideia dos valores. Assim, você já se programa para não gastar mais do que deveria. O presente de amigo secreto normalmente já tem um valor fixo, mas as lembrancinhas para a família não. Tenha em mente que o Natal normalmente é uma época em que as pessoas não se presenteiam com objetos de grande necessidade, então vale a pena pesquisar antes e tentar comprar tudo numa loja só, para pechinchar um desconto. Outra dica é comprar produtos artesanais, em feiras da sua cidade ou pela internet, ou ainda fazer suas próprias lembrancinhas. Dá pra encontrar muita coisa legal com um preço justo. E não precisa passar na farmácia pra comprar o remédio pra dor de cabeça depois.
  • Organize sua agenda. Essa é uma época que tem muita coisa pra fazer, e muitas pessoas pra visitar. Mas entenda: os dias não são infinitos, e nem a sua energia. Foque as visitas nas pessoas que estão de passagem pela sua cidade, e determine os dias da semana para estas atividades. Pode ser que você não consiga encaixar todo mundo, mas você teve o ano inteiro para visitá-las, e terá o próximo também. Fica a dica.
  • Arrume seu itinerário. Precisa ir cortar o cabelo, passar no mercado e ainda comprar o presente da sua mãe? Procure fazer um roteiro lógico antecipadamente para ir aos lugares mais rapidamente e aproveitar melhor o tempo. Aproveite também para fugir dos horários de pico, uma vez que as lojas ficam abertas até mais tarde nesta época do ano. É importante minimizar o stress nesta época do ano!
  • Se certifique de ter um tempinho pra você. Pode ser meia horinha do dia, mas é essencial. A correria de fim de ano é grande e não adianta nada você ficar bufando enquanto atende a compromissos sociais porque está cansado. Vale meditação, yoga, corrida, um banho relaxante. Só não se esqueça que você merece uma folga!
  • Diversão e reflexão, fazem de 2016 um ano “bão”. Ok, a rima foi pobre hahaha mas o ponto aqui é que, fim de ano deveria ser uma época de expressar o Amor, de fechar um ciclo e pensar em tudo o que aconteceu neste ano, renovando as energias para o ano novo que se inicia. Mas se você só ficar na corrida maluca dos presentes e entrar em estafa com excesso de compromissos, você acaba perdendo a parte mais legal do Natal. A mais importante também. Por isso, foco no que faz sentido! 😉

E aí, pronto pra encarar o natal 2015 com um sorriso no rosto? 🙂

 

A raiva coletiva não precisa ser sua

raiva

Todos os dias eu vejo no Facebook demonstrações de raiva, seja em compartilhamento de notícias – ou boatos – seja em comentários negativos no post de outras pessoas. Até aí ok, nenhuma novidade – infelizmente.

O que me chama a atenção é que existem alguns dias em específico, em que essa raiva parece estar em um nível acima do normal. Daí, lá vem a timeline do Facebook recheada de energia negativa, prontinha pra sugar o teu sossego e te deixar maluco.

Sabe porque isso acontece?

Uma das razões é a própria conjunção das energias do planeta, que, influenciada pelo Cosmos, nos proporciona mesmo alguns dias que são mais desafiadores do que outros. Nestes dias, parece que a raiva simplesmente brota de dentro da gente, sem parecer que existe um motivo certo pra isso.

Agora, veja que a maioria das pessoas não tem consciência deste acontecimento ambiental, e simplesmente vai na onda. Ou seja, solta fogo pelas ventas! As pessoas entram na vibração, fazendo ela se intensificar e fluir ainda mais, formando uma massa energética coletiva de raiva. Diante desta massa, é muito fácil se deixar influenciar, pois a energia de um coletivo obviamente é muito maior do que a sua sozinha. O resultado? Se você bobear, vai acabar contribuindo pra essa massa vibracional também.

Mas, é possível de proteger da “nuvem” de raiva coletiva, quando ela acontece. Uma boa dica é a mais óbvia: Fuja do Facebook! E se possível, dos noticiários também. Num dia pesado é ainda pior ouvir desgraças, do que num dia comum.

A outra dica é: se você começar a perceber essa raiva que você não sabe de onde vem, crescendo dentro do peito, pare tudo. Respire fundo, várias vezes, e lembre-se de que entrar nessa vibe é um desperdício da sua energia. Você pode utilizá-la para criar coisas novas, descansar, fazer o que você gosta, enfim, destinar esta energia para algo que valha a pena para você, ao invés de ir com as massas.

Nada como cuidar de você mesmo, não é? 😉

 

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Medo do sucesso ou medo do trabalho?

medo do sucesso ou medo do trabalho?

Eu já li antes alguns textos que falavam sobre o medo de ter sucesso, aquele temor paralisante que faz com que as pessoas fiquem em um estado de conforto ilusório, sofrendo ao fazer uma atividade que no fundo, no fundo, não tem nada a ver com elas, mas que é “estável”.

É fato que o ser humano tem medo da mudança, afinal o instinto de sobrevivência tem como principal tarefa nos proteger de perigos que possam existir no desconhecido. SÓ QUE, muitas vezes esse instinto de proteção é exagerado, e tenta nos proteger de situações nas quais não precisamos ser protegidos, pelo contrário.

Uma delas, bem conhecida, é o medo do sucesso. Fantasmas e monstros surgem no pensamento, para nos confundir:

“E se der certo, vou conseguir me manter no topo?”

“Vai ser cada vez mais difícil me manter neste estado de sucesso, uma vez atingido.”

“Quem ganha dinheiro fica metido.”

Agora, você já parou para pensar um passo antes do sucesso, o do trabalho? Para ter sucesso, é preciso trabalhar. Mas como trabalhar com medo?

Não é tão raro assim uma pessoa desenvolver o medo do trabalho, quer ver como?

Por exemplo: Você tem lá 16 anos, primeiro emprego. Você está aprendendo o ofício, e comete um erro. O que o seu chefe diz?

“Da próxima vez, você vai pra rua!”

Pronto. Modo medo instalado na mente. Agora, imagine esse tipo de assédio moral ocorrendo de forma sistemática, por anos.

“Esse trabalho tá uma merda! Refaz.”

“Você só atrapalha o trabalho do meu setor.”

“Não fez mais do que a sua obrigação.”

“Você PRECISA ficar até mais tarde para entregar este relatório que pedi agora às 17:00 e que precisa ser entregue hoje.”

“Porquê você não vai no médico depois do seu horário? Horário de expediente é para trabalhar.”

Esse terrorismo psicológico, tão comum na maioria das empresas, facilmente transforma uma pessoa em cagona. É difícil manter a auto estima em dia com esse sistema de “tomar na cabeça” diariamente. E o que uma pessoa cagona faz? Se esconde. Fica doente. Desiste.

Quando o trabalho passa a ser mais uma dor, do que um meio de realizar uma obra que beneficie você mesmo e a sociedade, vem o medo. Afinal, seu instinto de sobrevivência quer te proteger, certo?

E nesse caso, seu instinto está certo. Você precisa se proteger mesmo. Mas não se esconder. Você precisa SE proteger, literalmente. Ficar no seu time. Defender a você mesmo e ser o PRIMEIRO a estar do seu lado. Se você não estiver do seu lado, como esperar que alguém mais esteja?

Sim, você vai precisar bater de frente com alguém às vezes. Sim, você vai precisar aprender a deixar pra lá alguns comentários amargos. Mas, é você que dá poder a eles. Então, porque não dar este poder a você mesmo?

Superando o medo do trabalho, o sucesso com certeza vai querer ser seu amigo. Ele gosta de pessoas auto confiantes!

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Pára tudo! Você PRECISA ver esse filme

Em primeiro lugar e antes de mais nada, se você é coração mole como eu, vai precisar de uma caixa de lenços de papel pra ver este filme!

Dito isso, eu descobri hoje de manhã um filme chamado Human. Ele foi produzido pelo fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, que depois de rodar o mundo fazendo imagens incríveis, percebeu que os seres humanos ainda não aprenderam a conviver uns com os outros. E ele foi atrás dos porquês, não em pesquisas ou estatísticas, mas sim ouvindo os protagonistas desta história: as pessoas.

O resultado é um filme lindíssimo, que retrata desde as facetas mais violentas do ser humano, até as mais belas demonstrações de amor. As histórias, a fotografia, a música são primorosas. Quer ver um pouco? Sente só (esse arranca lágrimas, cuidado!):

Para realizar o filme, Yann teve apoio de organizações de peso, como o Google, por exemplo. Com isso, foi possível a disponibilização de todo o conteúdo DE GRAÇA no Youtube, para que o máximo de pessoas possível consiga assistir, e quem sabe refletir um pouco para evoluir, não é mesmo?

O link deste, que é o terceiro filme do fotógrafo – e os outros são igualmente belos, vale a pena – está abaixo. Bom proveito!

https://www.youtube.com/user/HUMANthemovie2015

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Tá no ar! Podcast :)

É com graaaande orgulho e satisfação que apresento para vocês….prrrrrrr (rufando os tambores):

MISTCAST! Um podcast que vai desvendar os supostos mistérios sobre assuntos como: oráculos, terapias naturais, alimentação saudável, energias, UFOs e o que mais der na telha!

Nesta primeiríssima edição, conversei com o jornalista Sergio Almeida e o terapeuta Cleber Dias para desmitificar o tarot. Cola aí pra ouvir!

Você também pode baixar para ouvir offline, no link abaixo:

https://copy.com/sATTsXrJPbNtXsXZ

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